terça-feira, 26 de maio de 2015

Praia e fortim do Góis

Construído na histórica praia que lhe deu o nome, o Fortim da Praia do Góis foi registradoem 23/4/1964 no livro I (folha 59, inscrição 365) de bens tombados do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), como parte do conjunto formado pela Fortaleza da Barra Grande e o Portão Espanhol que remata a amurada existente ao longo da linha da costa nesse trecho. Na praia do Góis, segundo o diário de Pedro Lopes, ancorou a armada colonizadora de Martim Afonso.
Foi o conde de Sarzedas quem talvez primeiro expôs a D. João V, rei de Portugal, a necessidade de uma obra de vanguarda para complementar a Fortaleza de Santo Amaro. Porém, sua realização deve-se a D. Luiz de Souza Mourão, o Morgado de Mateus, que o edificou e artilhou por volta de 1765.
O forte está em ruínas, mas ainda se pode notar sua sólida estrutura, o parapeito de pedras e argamassa e as muralhas laterais penetrando até ao morro. Defendia a Ponta dos Limões - a praia cruzava fogos com o Forte Augusto e protegia, pela retaguarda, a Fortaleza da Barra Grande. Possuía de 15 a 20 peças de artilharia. A guarita Norte ainda resiste ao tempo:

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